A seleção brasileira de rúgbi em cadeira de rodas, representada por atletas universitários, participa desde sexta-feira do III Torneio Quadrirugby Maximus (MMX). A competição reúne as principais equipes da América do Sul. Além do Brasil e do México, participam Colômbia, Canadá e Estados Unidos. Com duas derrotas, Brasil 11 X EUA 58 e Brasil 19 X Colombia 61, o grupo termina a participação nesta quarta-feira, 18 de agosto.
"Apesar dos resultados, houve um grande crescimento individual e coletivo da equipe. O esporte é recente no país, então acredito que o objetivo de ganhar experiência está sendo cumprido perfeitamente", avaliou Luiz Claudio Pereira, vice-presidente do CPB.
O grupo foi formado especificamente com atletas estudantes. Os jogadores foram selecionados a partir do campeonato brasileiro, que ocorreu em Ceilândia, DF, no mês de maio. Dos nove atletas, quatro já disputaram competição fora do país. O restante da equipe é formada por jogadores que descobriram o esporte no Brasileiro deste ano.
"Tivemos um jogo amistoso contra uma equipe formada por atletas cariocas. A seleção mostrou ser uma equipe guerreira, que está disposta a vencer. Como alguns jogadores estão no início de carreira, aproveitamos para treinar posicionamento em quadra e detalhes de regras. Gostei da atitude e do conjunto do grupo", avaliou Eduardo Mayr, presidente da ABRC, Associação Brasileira de rúgbi em cadeira de Rodas.
O Brasil participou do torneio pela primeira vez em 2008, quando a delegação embarcou para Bogotá, na Colômbia, para representar o país em sua primeira competição internacional. No ano seguinte, a competição ocorreu no Rio de Janeiro, quando ocorreu a primeira vitória nacional contra os argentinos.
Esta será a primeira vez que o México receberá o evento. A competição vai ocorrer na Cidade do México, capital do país. Com objetivo de fomentar o esporte dentro das faculdades e universidades, este ano a ABRC, junto com o CPB, preferiu uma seleção composta apenas por atletas universitários.
"Esse campeonato é muito importante para que a modalidade seja desenvolvida na América. Queremos que o esporte se torne cada vez mais competitivo no nosso continente. Conseguimos agrupar atletas estudantes com qualificação e isso é muito importa", finaliza Luiz Claudio.
Os atletas:
Caio Sampaio 2.5
Bruno Barcelos 0.5
Renan Preste 0.5
Lucas França 1.0
Rafael Pinho 1.5
José Raul 1.5
José Higinio 2.5
Rafael Lucena 2.5
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